Artigo

Como a tecnologia pode ajudar a sua empresa na gestão de riscos socioambientais

Controlados, podem impactar a sociedade e o meio ambiente de forma negativa. Eles podem ser causados por atividades empresariais geradoras de poluição, acidentes de trabalho ou impactos na qualidade de vida das comunidades vizinhas.

Nesse artigo, vamos falar sobre como a gestão de riscos socioambientais é importante para prevenir crises e construir relacionamentos de confiança com a sociedade. Ao identificar e mitigar os riscos, as empresas podem evitar danos à sua reputação e às suas operações. Boa leitura!

Risco socioambiental o que é?

Os riscos socioambientais são aqueles que podem impactar a sociedade e as relações humanas, mas também o meio ambiente de maneira mais ampla.

Os riscos sociais podem estar atrelados a injustiças, violações dos direitos humanos, práticas antiéticas, assédio, impactos indesejados à vida das pessoas, dentre outros.

Já os riscos ambientais, abordam preocupações como o aquecimento global, a extinção de espécies, escassez dos recursos naturais, impactos na qualidade de vida pela poluição do ar, contaminação do solo e outras questões.

Embora seja possível traçarmos uma diferenciação entre o que é social e o que é ambiental, a linha que separa esses dois aspectos é bem tênue.

Alguém que é impactado com a poeira causada pela operação de uma mineradora e frequentemente precisa lavar a roupa que estendeu no varal, é impactado ambientalmente. Mas o problema também assume um caráter social, uma vez que a poeira interfere na qualidade do ar e, com isso, pode apresentar danos à saúde das pessoas.

Dessa forma, usamos o termo “socioambiental” para caracterizar os impactos que podem ser tratados a partir de duas perspectivas.

Gerenciando os riscos socioambientais

Com a compreensão ampliada acerca dos riscos socioambientais, vale destacar que no cenário atual percebemos que as demandas da sociedade estão cada vez mais presentes, moldando e provocando transformações no ambiente corporativo. Portanto, fazer a gestão dos riscos significa se antecipar a situações que, tornando-se realidade, podem impactar amplos segmentos da sociedade.

Isso porque, ao contrário do que muitos pensam, as crises não surgem do dia para a noite. Antes que elas ocorram, é comum que as partes interessadas sinalizem ao empreendimento que algo não vai bem. Uma vez impactada pela poeira, a pessoa do exemplo anterior pode manifestar seu desconforto com a situação, antes de pedir ajuda a órgão reguladores.

Nesse sentido, o impacto percebido se transforma em reclamações que podem sinalizar falhas na mitigação dos riscos ou oportunidades de melhorias nos processos de controle. Cabe à organização, então, ouvir e gerenciar as demandas apresentadas por seus públicos.

O que são queixas e reclamações da comunidade

Os impactos negativos oriundos das operações da empresa são um desafio no relacionamento com as comunidades vizinhas.

Em empresas que lidam com questões socioambientais, para além dos controles legais, é necessária uma gestão que se apoie no alcance da licença social para operar.

As queixas e reclamações da comunidade, portanto, são as demandas que carregam insatisfações dos moradores e outros públicos acerca das operações da empresa.
Se não acolhidas e tratadas, as manifestações podem avançar no nível de criticidade, oferecendo riscos à atuação do empreendimento no local. Sendo assim, é importante a construção de um espaço de comunicação e relacionamento que favoreça a relação empresa – comunidade.

Por meio do diálogo evita-se o agravamento das situações e previnem-se crises futuras. Caso contrário, seu negócio pode ser surpreendido por eventos negativos. Para uma gestão efetiva, a organização deve estar atenta:

Aos canais de relacionamento e escuta que possui com seus stakeholders;
À tratativa e devolutiva das demandas apresentadas por seus públicos;
Ao fluxo interno para gestão das queixas e manifestações sociais;
Ao cumprimento de compromissos assumidos;
À mitigação dos impactos socioambientais negativos,
A tecnologia à favor da gestão de riscos socioambientais
Até aqui falamos dos fatores humanos atrelados à gestão de riscos. Mas a tecnologia pode oferecer recursos para que a sua organização monitore os impactos causados pelas operações e estabeleça relacionamentos de confiança com as comunidades vizinhas.

Embora acreditemos que a presença e o contato individualizado favoreçam as relações entre a organização e seus públicos, sabemos que as comunidades buscam soluções para demandas variadas.

Da trinca no imóvel ao interesse em vagas de emprego, moradores vizinhos reconhecem que a presença de um empreendimento causa impactos positivos e negativos na sociedade.

Nesse contexto, a tecnologia pode apoiar no recebimento e tratativa de todas as demandas, evitando que algo se perca no meio do caminho.

Conheça o Audire

Ao longo da nossa atuação em gestão social, percebemos que o padrão se repete.

As áreas de sustentabilidade, ESG, comunicação e relacionamento com comunidades passam horas alimentando planilhas e mais planilhas com dados dos relacionamentos com as partes interessadas.

Ainda que haja uma base comum de preenchimento, os dados são imputados de forma fragmentada e a tratativa das demandas fica em segundo plano, pois um dos grandes desafios é o engajamento das áreas responsáveis. Com isso, o processo de gestão de queixas e manifestações demanda muito tempo e, muitas das vezes, é feito de maneira desestruturada, com pouca organização e ineficiente.

Pensando em ajudar as empresas a gerenciar melhor esse processo de recebimento de manifestações sociais e apoiados por uma larga experiência neste sentido, desenvolvemos na Bridge uma plataforma: o AUDIRE.

A partir de uma equipe própria de atendimento, treinada para atender a comunidade com base nos princípios da Comunicação Não-violenta, acolhemos as demandas apresentadas pela comunidade e direcionamos as manifestações aos responsáveis mapeados. A partir da alimentação do sistema de forma ágil e organizada, é possível que as equipes se concentrem na análise dos dados para a gestão dos riscos socioambientais.

O sistema otimiza o tempo e o processo de gestão das demandas, uma vez que possui fluxos específicos para tratar as diferentes demandas dos públicos de interesse.

Com o fluxo de resposta padrão, damos o retorno imediato ao manifestante e solucionamos o registro:
Ao realizar esse filtro, direcionamos aos responsáveis somente as demandas que realmente necessitam do retorno específico das áreas mapeadas.

Nessas situações, a nossa equipe atua não só no acolhimento às demandas, mas também na devolutiva aos manifestantes:
Ouvindo e conhecendo o que aqui chamamos de “as duas margens do rio”, aprimoramos continuamente nossos recursos para atender ambas as partes:
 A tecnologia pode ser uma ferramenta valiosa para ajudar as empresas a gerenciar riscos socioambi

Ao usar a tecnologia de forma eficaz, as empresas podem prevenir crises, construir relacionamentos de confiança com a comunidade e proteger o meio ambiente, melhorando sua reputação no mercado.

Quer saber mais sobre como a tecnologia pode ajudar sua empresa a gerenciar riscos socioambientais? Visite a página do AUDIRE e
conheça o sistema desenvolvido pela Bridge Gestão Social.

Compartilhe

outros artigos

LEIA tambÉM:

Por Bridge Gestão Social 15 mar., 2024
Se o seu empreendimento gera impactos ambientais, elaborar e executar Programas de Educação Ambiental (PEA) é uma obrigação legal, conforme a DN COPAM nº 214/2017, alterada em 2020 pela DN COPAM nº 238. Mas como estruturar esse programa? Como definir as ações? Como torná-lo eficaz, aderente e interessante ao público alvo?
Por Bridge Gestão Social 11 mar., 2024
O desafio das relações interpessoais é uma constante na vida de qualquer ser humano. Afinal, em todas as esferas de nossas vidas – profissional e pessoal -, temos de nos relacionar com outras pessoas e, em muitos casos, administrar conflitos. Mas, como estabelecer uma comunicação que evite o conflito como ponto de partida? Ou, como aproveitar as situações de conflito para o crescimento da própria relação? É sobre isso que tratam os princípios da Comunicação Não-Violenta (CNV). Esses e outros pontos são tratados pelo Instituto CNV e por Cristiane Chaves, em seu texto “Como parar de discutir?”. Partindo do pressuposto de que, sim, somos seres que discutem devido às nossas diferenças. Cristiane nos mostra como aproveitar essas situações de conflito, ensinamentos valiosos para a comunicação interpessoal. Afinal, como já disse Marshall Rosemberg, os conflitos fazem emergir informações importantes sobre os padrões dos relacionamentos, colocando sobre a mesa aspectos que estavam adormecidos pelo tempo ou ocultos pelos nossos medos e inseguranças.
Ver todos
Share by: